No fim do ano passado recebi um convite do Sidney Gusman para participar do novo livro que homenagearia os 50 anos de carreira do Maurício de Sousa e seus personagens, o MSP Novos 50. Fiquei empolgadíssimo. O MSP 50 é um dos projetos mais legais dos últimos tempos no mercado brasileiro de quadrinhos, onde 50 artistas recriaram, com seus próprios traços e estilos, o universo icônico que estamos acostumados a encontrar sempre que vamos às bancas de revistas. Os resultados foram surpreendentes e diversos autores que admiro, além de muitos amigos, participaram. Depois veio o MSP+50, onde mais 50 artistas puderam explorar seus traços naquele universo. Novamente um grande livro. Então, quando fui convidado para o MSP Novos 50, que, até então, é considerado o último livro, o que fecha a trilogia, foi realmente gratificante, mas não sabia o quão especial seria fazer esta história. Depois de todo o trabalho para escrever o roteiro e desenhar as páginas, descobri que, por problemas técnicos, não conseguiria fazer as cores pelo meu método convencional no computador. Tive que trabalhar com aquarelas, no método antigo. Até aí tudo bem, o resultado é bem legal. Porém, nunca havia usado aquarelas na vida. Acho que de alguma forma meu trabalho se transformou ao longo da produção. O resultado deu um tom nostálgico que a história pedia (algo como aquelas histórias dos anos 1980) que dificilmente eu conseguiria se houvesse feito as cores no computador. O resultado pode ser conferido agora, o livro será lançado neste mês (abaixo segue a capa!). Gostaria de agradecer imensamente ao Sidão, pelo convite, pelos toques importantíssimos e pelas trocas de idéias ao longo do processo (valeu mesmo, Sidão!)!
Abraços!
Jaum
