segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Páginas Marcadas - Completo

Algumas pessoas me perguntaram, então respondo aqui mesmo. Sim, tem alguma coisa de autobiografia nessa história. Diria, no entanto, que é autoficção. De alguma forma ela é reflexo de um período que já passou. Acho que é praticamente impossível abolir totalmente o tom autobiográfico em um trabalho, mas não é o que está me estimulando a produzir no momento. Tem gente muito mais competente do que eu fazendo isso, então o que não falta pra ler são histórias interessantes nesse aspecto. Acho que o blog está parado a tanto tempo por conta de loucuras como essa, pensei muito se publicaria ou não essa hq aqui. Não pelo que ela diz em si, mas no que eu quero dizer com minhas histórias (mesmo que não queira dizer nada). Foi interessante fazê-la, mas algo ainda me incomoda. Acredito que as próximas histórias terão tons tão diversos quanto as que precederam essa. Talvez esta seja a verdadeira busca. Pode ser que eu esteja abandonando o aspecto do fantástico de meu trabalho (sim, eu ainda continuo editando a Peiote), e, se for o caso, foi uma boa despedida. Espero que vocês tenham gostado.

Abraços!
Jaum

11 comentários:

Day Zeppelin disse...

Você me encantou como nunca nessa história... "estoria"?

fantasticamente alucinante!!! eu adorei...

Anônimo disse...

Adorei seu trabalho, não só o traço limpo, simples e ao mesmo tempo expressivo, como a composição da história. Acompanharei sempre.

Laz Muniz disse...

a Day Zeppelin só pode ser Ela ou, senão, você realmente conversa com os cães!

Jão disse...

hahaha

Acho que a carta/marcador de páginas nunca fez tanto sentido..

Abração pro cês!

Júlia Laender disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Júlia Laender disse...

Pois é, sobre o quadrinho, em todos os aspectos, gostei muito!
Sobre o texto, pois é cara, até a metamorfose ambulante muda de sentido com o tempo, né!? Rsss! A vida, maravilhosa, cheia de seus simples grandes mistérios!
O maior perigo é a inflexibilidade e a distância de si mesmo (que pelo visto não vêm ao nosso caso (iupi!))...
Júlia Laender

Jão disse...

Olha quem aparece!
Fico feliz que tenha gostado da história, Ju!
Pois é, realmente a metamorfose ambulante muda de sentido com o passar do tempo. O importante, ao meu ver, é não parar de crescer nunca, mesmo que tenha que diminuir para isso.

Bjaum!

p.s.: quando estiver aqui no bairro (e com a camisa do Zappa!) não deixe de me ligar pra gente arrumar aquela bagunça!

Anônimo disse...

foda, jaum!
o desenho mudou bastante mesmo, como voce tinha dito.
onde vai sair essa historia?

Jão disse...

Fala, meu camarada!

Pois é, sempre na busca. Mas essa hq aí é do primeiro semestre, hoje tá até um pouco diferente disso. Piração mesmo.

Ainda não tem um lugar certo pra publicar, talvez ela entre numa revista que eu e o Daniel DCR estamos fazendo. Se sair mesmo eu divulgarei aqui.

Abração!

Brígida Campbell disse...

seu trabalho está lindo Jão! Continue produzindo e me mandando notícias!

Jão disse...

Valeu, Brígida! Com certeza iremos nos falando, tenho novos trabalhos para lançar nos próximos meses!

Beijos!